quarta-feira, 24 de março de 2010

Que tipos de Esquizofrenia existem?


Existem seis tipos de Esquizofrenia:

Paranóide
Hebefrénica
Catatónica
Residual
Simples
Indiferenciada

Como se trata a Esquizofrenia?

Embora não haja nenhuma cura para a esquizofrenia, esta é uma doença tratável e controlável. Contudo, as pessoas podem parar o tratamento por causa dos efeitos laterais da medicação, do pensamento desorganizado ou porque sentem que a medicação deixou de fazer efeito. Os doentes que param de tomar a medicação prescrita correm um risco elevado de sofrerem uma recaída de um episódio psicótico agudo.
A Esquizofrenia pode ser tratada pelos seguintes meios:
Hospitalização, Medicação e Reabilitação Psicossocial.

O Mundo das Pessoas Esquizofrénicas

Os sintomas das pessoas com Esquizofrenia são:
Percepções Distorcidas da Realidade;

Alucinações e Ilusões;

Delírios;

Perturbação do Pensamento;

Expressão Emocional.

Causas da Esquizofrenia

FACTORES GENÉTICOS
A esquizofrenia "está no sangue", ou seja, a esquizofrenia tem uma forte componente genética. A evidência da componente genética resulta dos dados do estudo dos gémeos. Os gémeos monozigóticos (gémeos verdadeiros) são aqueles que têm exactamente a mesma composição genética e os gémeos dizigóticos (gémeos falsos) são aqueles que partilham somente metade de sua composição genética. Se o factor genético fosse a única causa da esquizofrenia, ambos os gémeos monozigóticos desenvolveriam esta doença. O estudo de gémeos têm mostrado que a tendência para ambos os gémeos monozigóticos desenvolverem esquizofrenia varia entre 30 e 50%, enquanto que para os dizigóticos a tendência ronda os 15%. A tendência para irmãos, que não sejam gémeos, de sofrerem esta doença é também de 15%. Note-se que a taxa de doentes esquizofrénicos na população geral é de 1%. Devido à tendência dos gémeos monozigóticos para sofrer de esquizofrenia não ser de 100%,podemos dizer que os factores genéticos não são os únicos que estão na origem desta doença. Contudo, devido à tendência dos gémeos monozigóticos para desenvolver esquizofrenia ser muito maior do que a tendência dos dizigóticos, os factores genéticos não deixam de desempenhar um papel importante. Estudos de adopção Alguns estudos têm observado famílias de pessoas que foram adoptadas precocemente e que mais tarde desenvolveram esquizofrenia. Um estudo (Kety et al., 1968) mostrou que 13% dos parentes biológicos de doentes esquizofrénicos adoptados também sofriam da mesma doença e que somente 2% dos parentes de pessoas adoptadas ditas “normais” sofriam desta doença. Estes estudos apoiam o papel dos factores genéticos na esquizofrenia.
FACTORES AMBIENTAIS
Alguns dos factores não genéticos que podem influenciar o desenvolvimento da esquizofrenia são:
Stress na família;
Interacções sociais pobres;
Infecções ou vírus e traumatismos em idade jovem.
De algum modo, o código genético dos indivíduos em conjunto com os factores não genéticos (ambientais) podem causar esquizofrenia.

Introdução

O nosso trabalho de Área de Projecto é sobre a Esquizofrenia. Este blogue será utilizado como um diário do nosso projecto, onde vamos descrevendo as nossas ideias e as suas concretizações, quando possíveis. O principal objectivo deste blogue é que no final o trabalho possa ser conhecido, pois julgamos ser importante uma maior divulgação do tema, não só da doença, como também da inserção social das pessoas que sofrem dela, que para nós é essencial.
Ao longo do trabalho de pesquisa vamos colocando alguma informação no nosso Blog sobre aquilo que consideramos ser o mais relevante.

O nosso grupo de trabalho é constituído por quatro elementos:
Catarina Portela;
Patrícia Henrique;
Rita Costa;
Vanessa do Carmo.

Frequentamos o 12º ano do curso de Línguas e Humanidades.

Planificação do Projecto

1. Entrar em contacto com a associação de educação e apoio na esquizofrenia;
2. Deslocação à associação;
3. Recolha de informação sobre o tema e tentativa de contacto com casos reais;
4. Após consolidação da informação que iremos recolher ao longo de algumas semanas de pesquisa na própria associação, elaboração de um trabalho escrito.
5. Elaboração de dois filmes em que pretendemos retratar duas histórias de vida de pessoas que sofram desta doença mas em que cada história irá ter finais distintos.

Observações: Pretendemos trazer uma pessoa da associação à nossa escola que possa dar a conhecer à comunidade escolar um pouco mais sobre a esquizofrenia.

AEAPE - Associação de Educação e Apoio na Esquizofrenia

A Associação que pretendemos contactar é a AEAPE.

A AEAPE é uma Instituição Particular de Solidariedade Social com fins de saúde, tutelada pelo Ministério da Saúde cujo objectivo é o apoio a pessoas com esquizofrenia e suas famílias, dentro de uma perspectiva de humanização de cuidados e pleno respeito pela pessoa.

http://aeape-esquizofrenia.blogspot.com/

O que é a Esquizofrenia?


A esquizofrenia é uma doença do cérebro que atinge uma em cada cem pessoas, independentemente da sua raça e cultura, constituindo um terrível custo para a sociedade. Essencialmente, esta doença interfere com a capacidade de uma pessoa pensar de uma forma clara, de lidar com as suas emoções, de tomar decisões e de se relacionar com os outros. Apesar dos grandes avanços da investigação sobre esta doença, ainda existem muitos mitos e incompreensões acerca desta forma de adoecer. Por isso, é de primordial importância que se esclareçam claramente esses factos que as ciências médicas e do comportamento nos têm trazido nos últimos anos.
O diagnóstico da esquizofrenia, como sucede com a maior parte das doenças do foro psiquiátrico, não se pode efectuar através da análise de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos, resulta apenas da observação clínica cuidada das manifestações da doença ao longo do tempo. Quando é feito o diagnóstico, é importante que o médico exclua outras doenças ou condições que possam produzir sintomas psicóticos semelhantes (abuso de drogas, epilepsia, tumor cerebral ou alterações metabólicas). O diagnóstico da esquizofrenia é por vezes difícil.

A esquizofrenia é uma doença cerebral crónica, grave e debilitante. Embora a esta doença afecte homens e mulheres com idêntica frequência, ela aparece mais cedo nos homens (geralmente no fim da adolescência ou no início da idade adulta) do que nas mulheres, que são afectadas geralmente entre os 20 e os 30 anos de idade. Os doentes esquizofrénicos sofrem, frequentemente, de sintomas bizarros e assustadores - ouvem vozes não ouvidas pelos outros, acham que as outras pessoas lhes lêem a mente, que controlam os seus pensamentos ou que os querem prejudicar. Estes sintomas podem deixá-los assustados e retraídos. Os seus discursos e comportamentos podem ser de tal maneira confusos que se tornam incompreensíveis e ameaçadores para os outros. Há tratamentos disponíveis que podem aliviar muitos sintomas, mas a maioria dos doentes esquizofrénicos continua a sofrer de alguns sintomas durante toda a vida. Calcula-se que apenas 1 em cada 5 doentes recupera completamente. Apesar deste cenário, vivemos actualmente um período de esperança para as pessoas que sofrem de esquizofrenia e para as suas famílias. A investigação está a ser conduzida gradualmente no sentido de se descobrirem medicamentos novos e mais seguros e de se deslindar as causas complexas da doença.